Morreu Luísa Costa Dias, alma e motor do Arquivo Fotográfico de Lisboa
Luísa Costa Dias foi a “alma”, a principal impulsionadora de tudo o que se realizou no Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa. Comissariou dezenas de exposições e esteve na origem das bienais Lisboa Photo (2003, 2005). Morreu ontem no Hospital Pulido Valente. Tinha 55 anos e sofria de cancro no pulmão.
Os que a conheciam e que com ela trabalharam apontam-lhe uma “personalidade discreta”, alguém que “preferia trabalhar nos bastidores”, mas reconhecem-lhe “um papel fundamental” tanto na organização de exposições e edição de livros de fotografia como na angariação de novos espólios fotográficos que, desde 1994, não pararam de entrar no Arquivo. “Aquilo que o Arquivo foi, a dinâmica que conseguiu, deve-se ao trabalho e dedicação da Luísa. Foi, sem dúvida, a alma desta casa”, disse ao PÚBLICO Luís Pavão, fotógrafo e conservador da colecção do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa.
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