David Claerbout
Museu Nacional de Arte Contemporânea
Museu do Chiado de 13.11.2009 - 28.02.2010
Os trabalhos de David Claerbout operam conjuntamente fotografia e filme de forma a produzir pela imagem uma experiência física destas categorias e um conhecimento das suas potencialidades. Se a fotografia se fixa num tempo específico, que está ali, documentado e não se apaga em direcção a outro momento; o filme, pelo contrário, evolui continuamente de imagem para imagem. Ao rebater o filme e a fotografia para um meio computorizado, num único e mesmo sinal electrónico – que os codifica em informação emitida como vídeo –, os conceitos de fotografia e de filme subsistem ainda nesse meio digital, como sustenta o artista. A imagem fixa e o registo fílmico em tempo real constituem-se como duas modalidades de tempo que concorrem juntamente. Apesar da condensação dos tempos diferentes por um só meio, é neste vai e vem que David Claerbout realiza o seu trabalho. Entre o presente suspenso da fotografia e o presente continuado do filme revela-se um fascínio pela imagem e os seus tempos, sobretudo através de arquitecturas alusivas a um momento histórico específico. Nostalgia e reivindicação tornam-se pólos centrais destes seus trabalhos iniciais.
Museu Nacional de Arte Contemporânea
Museu do Chiado de 13.11.2009 - 28.02.2010
Os trabalhos de David Claerbout operam conjuntamente fotografia e filme de forma a produzir pela imagem uma experiência física destas categorias e um conhecimento das suas potencialidades. Se a fotografia se fixa num tempo específico, que está ali, documentado e não se apaga em direcção a outro momento; o filme, pelo contrário, evolui continuamente de imagem para imagem. Ao rebater o filme e a fotografia para um meio computorizado, num único e mesmo sinal electrónico – que os codifica em informação emitida como vídeo –, os conceitos de fotografia e de filme subsistem ainda nesse meio digital, como sustenta o artista. A imagem fixa e o registo fílmico em tempo real constituem-se como duas modalidades de tempo que concorrem juntamente. Apesar da condensação dos tempos diferentes por um só meio, é neste vai e vem que David Claerbout realiza o seu trabalho. Entre o presente suspenso da fotografia e o presente continuado do filme revela-se um fascínio pela imagem e os seus tempos, sobretudo através de arquitecturas alusivas a um momento histórico específico. Nostalgia e reivindicação tornam-se pólos centrais destes seus trabalhos iniciais.
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